2.11.09

Bartolomeu Dias

Bartolomėjus Diasas
Bartolomėjus Diasas (portug. Bartolomeu Dias g. apie 1450 m. - m. 1500 m. gegužės 29 d.) - portugalų keliautojas, jūrininkas.
1487 m. vadovavo ekspedicijai ieškojusiai jūrų kelių į Indiją ir tyrusių Afrikos pakrantes. 1488 m. Diasas tapo pirmuoju europiečiu, apiplaukusiu Afriką iš pietų. Grįždamas atrado Gerosios Vilties kyšulį. Dalyvavo 1500 m. vykusioje Pedro Alvareso Kabralio ekspedicijoje, kurios metu žuvo, jo laivui sudužus netoli Gerosios Vilties kyšulio.
Jūrų kelio aplink Afriką atradimas tapo reikšmingu įvykiu, kuris lėmė, kad europiečiai galėjo tiesiogiai prekiauti su Indija ir kitomis Azijos valstybėmis aplenkdami pavojingą sausumos kelią per Viduriniuosius Rytus.
Bartolomėjus Diasas buvo vedęs ir turėjo du vaikus.


The journey of Bartolomeu Dias in 1487 - 1488.

Bartolomeu Dias
Bartolomeu Dias (Portuguese pronunciation: [baɾtuluˈmeu ˈdiɐʃ]; Anglicized: Bartholomew Diaz; c. 1451 – 29 May 1500), a nobleman of the Portuguese royal household, was a Portuguese explorer who sailed around the southernmost tip of Africa in 1488, the first European known to have done so, although some historians credit Herodotus's account of a Phoenician expedition that achieved the feat under the reign of the Egyptian pharaoh Necho II (610 – 595 BC).[1]
Purposes of the Dias expedition
Dias was a cavalier of the royal court, superintendent of the royal warehouses, and sailing-master of the man-of-war, São Cristóvão (Saint Christopher). King John II of Portugal appointed him, on 10 October 1486, to head an expedition to sail around the southern end of Africa in the hope of finding a trade route to India. Another purpose of the expedition was to try to revisit the countries reported by João Afonso de Aveiro (probably Ethiopia and Aden) with which the Portuguese desired friendly relations. Dias was also charged with searching for the lands described by Prester John, who was a fabled Christian priest and African prince.
Dias originally named the Cape of Good Hope the "Cape of Storms" (Cabo das Tormentas). It was later renamed by King John II of Portugal to the Cape of Good Hope (Cabo da Boa Esperança) because it represented the opening of a route to the east.
As it turned out, Dias's name for the Cape was more accurate and prophetic than was the king's. In 1500, Dias was the captain of one of the ships in Pedro Álvares Cabral's fleet, again voyaging to India. Near the end of May, the ships encountered a huge storm off the Cape, and four ships, including Dias's, were lost
Using his experience with explorative travel, Dias later became a shipbuilder and constructed both the São Gabriel and its sister ship, the São Rafael that were used by Vasco da Gama to circumnavigate the Cape and continue the route to India.
The expedition
Having rounded the Cape of Good Hope at a considerable distance, Dias continued east as far as the mouth of the Great Fish River, in what is now the Eastern Cape province of South Africa. Dias wanted to continue sailing to India, but he was forced to turn back when his crew refused to go further. It was only on the return voyage that he actually discovered the Cape of Good Hope, in May 1488. Dias returned to Lisbon in December of that year, after an absence of sixteen months.
The discovery of the passage around Africa was significant because, for the first time, Europeans could trade directly with India and the other parts of Asia, bypassing the overland route through the Middle East, with its expensive middlemen. The official report of the expedition has been lost.
Follow-up voyages
After these early attempts, the Portuguese took a decade-long break from Indian Ocean exploration. During that hiatus, it is likely that they received valuable information from a secret agent, Pêro da Covilhã, who had been sent overland to India and returned with reports useful to their navigators.
A red herring
In early 2008, the Namdeb Diamond Corporation, while searching prospective mining sites off the coast of Namibia, discovered an early sixteenth-century shipwreck. It has been speculated that this is the wreck of Dias's ship. The gold coins aboard were identified as "Português" but they were minted after 1525, excluding the possibility of it being Dias's ship.
Personal life
Dias was married and had two children:
• Simão Dias de Novais, who died unmarried and without issue
• António Dias de Novais, a Knight of the Order of Christ, married to (apparently his relative, since the surname de Novais was transmitted through her brother's offspring) Joana Fernandes, daughter of Fernão Pires and wife Guiomar Montês (and sister of Brites Fernandes and Fernão Pires, married to Inês Nogueira, daughter of Jorge Nogueira and wife, and had issue), and had issue.
Dias' grandson Paulo Dias de Novais was a Portuguese colonizer of Africa in the 16th century. Dias' granddaughter, Guiomar de Novais married twice, as his second wife to Dom Rodrigo de Castro, son of Dom Nuno de Castro and wife Joana da Silveira, by whom she had Dona Paula de Novais and Dona Violante de Castro, both died unmarried and without issue, and to Pedro Correia da Silva, natural son of Cristóvão Correia da Silva, without issue.

Bartolomeu Dias
Bartolomeu Dias (c. 1450 — 29 de Maio, 1500), foi um navegador português que ficou célebre por ter sido o primeiro europeu a navegar para além do extremo sul de África, "dobrando" o Cabo da Boa Esperança e chegando ao oceano Índico a partir do Atlântico.


Estátua de Bartolomeu Dias na Cidade do Cabo.

Dele não se conhecem os antepassados, mas mercês e armas a ele outorgadas passaram a seus descendentes. Seu irmão foi Diogo Dias. Há quem o diga descendente de Dinis Dias escudeiro de D. João I e como navegador descobrira Cabo Verde em 1445. Ignora-se onde e quando nasceu, no entanto alguns historiadores sustentam ter ele nascido em Mirandela, Trás-os-Montes. Sobre a sua família sabe-se apenas que um parente Dinis Dias e Fernandes, na década de 1440 terá comandado expedições marítimas ao longo da costa do Norte de África, tendo visitado as ilhas de Cabo Verde.
Na sua juventude terá frequentado as aulas de Matemática e Astronomia na Universidade de Lisboa e serviu na fortaleza de São Jorge da Mina. Estava habilitado quer a determinar as coordenadas de um local, quer a enfrentar tempestades e calmarias como as do Golfo da Guiné.
Em 1486, D. João II confiou-lhe o comando de duas caravelas e de uma naveta de mantimentos com o intuito público de saber notícias do Preste João. Ao comando da caravela S. Pantaleão estava João Infante. O propósito não declarado da expedição seria investigar a verdadeira extensão para Sul das costas do continente africano, de forma a avaliar a possibilidade de um caminho marítimo para a Índia. Porém antes disso, capitaneara um navio na expedição de Diogo de Azambuja ao Golfo da Guiné.
Marinheiro experiente, o primeiro a chegar ao Cabo das Tormentas, como o batizou em 1488 (chamado assim pois lá encontrou grandes vendavais e tempestades), um dos mais importantes acontecimentos da história das navegações. A expedição partiu de Lisboa em Agosto de 1487 a bordo levavam dois negros e quatro negras, capturados por Diogo Cão na costa ocidental africana. Bem alimentados e vestidos, serão largados na costa oriental para que testemunhem junto daquelas populações daquelas regiões a bondade e grandeza dos portugueses, e ao mesmo tempo recolher informações sobre o reino do Preste João. Em Dezembro atingiu a costa da actual Namíbia, o ponto mais a sul cartografado pela expedição de Diogo Cão. Continuando para sul, descobriu primeiro a Angra dos Ilhéus, sendo assaltado, em seguida, por um violento temporal. Treze dias depois, procurou a costa, encontrando apenas o mar. Aproveitando os ventos vindos da Antártica que sopram vigorosamente no Atlântico Sul, navegou para nordeste, redescobrindo a costa, que aí já tinha a orientação este-oeste e norte (já para leste do Cabo da Boa Esperança, que foi renomeado pelo rei português D. João II, assegurando a esperança de se chegar à Índia, para comprar as tão necessárias especiarias e outros artigos de luxo. Antes para se chegar à Índia era preciso apenas cruzar o Mar Mediterrâneo passando por Gênova e Veneza, que eram grandes centros comerciais graças ao Renascimento, só que eram agora dominados pelos turcos. Precisando então cruzar o Atlântico, chamado naquele tempo de O Mar Tenebroso, acreditando-se que nele havia monstros devoradores de embarcações e dar a volta na África, para se chegar à Índia), continuou para leste, cartografando diversas baias da costa da actual África do Sul (úteis no futuro como portos naturais), e chegando até à baía de Algoa (800 km a leste do cabo da Boa Esperança).
No entanto, a tripulação revoltada obrigou o capitão a regressar a Portugal pela linha da costa para oeste. No regresso, com a costa sempre visível, descobriu o Cabo das Agulhas, o ponto mais a sul do continente, e o Cabo das Tormentas, actual Cabo da Boa Esperança, cuja longitude tinha contornado por alto mar na viagem de ida, nessa viagem de volta colocou padrões de pedra nos principais pontos descobertos: a atual False Island, a ponta do Cabo das Tormentas, então descoberto, e o Cabo da Volta, hoje Diaz Point. Regressou a Lisboa em Dezembro de 1488.O sucesso da sua descoberta do caminho para a Índia não foi recompensado.
Acompanhou a construção dos navios e acompanhou a esquadra de Vasco da Gama, em 1499 como capitão de um dos navios que tinha como destino até São Jorge da Mina. A expedição partiu em 1497. Em 1500, acompanhou Pedro Álvares Cabral na famosa viagem em que este descobriu o Brasil. Quando a frota seguia para a Índia, o navio em que ia Bartolomeu Dias naufragou e o valente marinheiro achou a morte junto da sua descoberta mais famosa - o Cabo da Boa Esperança.
Bartolomeu Dias foi o primeiro navegador a navegar longe da costa no Atlântico Sul. A sua viagem, continuada por Vasco da Gama, abriu o caminho maritimo para a Índia.
Seria em 1500 o principal navegador da esquadra de Pedro Álvares Cabral. A carta de Pero Vaz de Caminha faz diversas referências a ele, apontando para a confiança que nele tinha o capitão-mor. Quando a armada de Cabral navegava em direção ao Cabo, após sua estada no Brasil, um forte temporal causou o naufrágio de quatro naus, entre elas a sua própria nau.

Sem comentários:

Enviar um comentário