20.10.09

Sebastião José de Carvalho e Melo (1699 – 1782)

Sebastião José de Carvalho e Melo (1699 – 1782) – Švietimo amžiaus Portugalijos politikas, Ministras pirmininkas, viena žymiausių asmenybių Portugalijos istorijoje. 1738 m. Sebastião de Melo pradėjo diplomatinę karjerą kaip Portugalijos ambasadorius Londone, vėliau Vienoje. Jozefui I tapus Portugalijos karaliumi, 1755 m. Sebastião José de Carvalho e Melo buvo paskirtas Užsienio reikalų ministru. Kai sustiprėjo karaliaus pasitikėjimas naujuoju ministru, Melo gavo dar daugiau valdžios valstybėje. Būdamas Ministru Pirmininku, Melo panaikino vergovę Portugalijoje ir jos valdose Indijoje, reorganizavo armiją ir laivyną, pertvarkė Koimbros universitetą ir užbaigė krikščionių sektų persekiojimą. Bet svarbiausios jo reformos buvo ekonominės ir financinės. Jis įkūrė kelias kompanijas ir gildijas reguliuoti bet kokią komercinę veiklą. Jis apribojo porto vyno gamybos regioną ir užtikrino jo kokybę ir tai buvo pirmas bandymas Europoje kontroliuoti vyno kokybę. Melo valdė tvirta ranką, įvedės griežtus įstatymus visoms socialinėms klasėms nuo didiko iki skurdžiaus bei plačiai tikrino šalies mokesčių sistemą. Dėl šių reformų jis įgijo daugybę priešų, ypač tarp didikų, kurie jį laikė išsišokėliu.

1755 m. lapkričio 1 d. ryte Lisaboną sukrėtė stiprus žemės drebėjimas (spėjama 9 balai pagal Richterio skalę). Miestą sugriovė iki pamatų žemės drebėjimas, cunamis ir kilę gaisrai. Sebastião de Melo per atsitiktinumą išgyveno ir puolė atstatyti miestą su garsiu posakiu: Kas dabar? Mes palaidosim mirusius ir pavalgydinsim gyvus. Nepaisant katastrofos Lisabona nepatyrė epidemijų ir per netus buvo beveik atstatyta. Naujas Lisabonos centras buvo pastatytas taip, kad atlaikytų žemės drebėjimus. Naujas senamiestis išliko iki šių laikų ir lankomas turistų. Melo prisidėjo prie seismologijos plėtros sukūręs specialią tarnybą, kurios atstovai buvo nusiųsti į kiekvieną šalies parapiją. Po žemės drebėjimo Jozefas I ministrui pirmininkui suteikė dar daugiau galios ir Melo tapo galingu progresyviu diktatoriumi. Augant galiai didėjo priešų skaičius ir ginčai su didikais darėsi vis dažnesni. 1758 ozefas I buvo sužeistas per pasikėsinimą nužudyti. Tavora šeima ir Aveiro kunigaikštis buvo apkaltinti ir nubausti mirties bausme po greito teismo. Jėzuitai buvo išvaryti iš šalies, o jų turtas konfiskuotas. Sebastião de Melo nerodė pasigailėjimo ir persekiojo visus įsipainiojusius asmenis, net moteris ir vaikus. Tai buvo galutinė pergalė prieš ministro pirmininko priešus aristokratus. Po Tavoros aferos niekas Melo nebesipriešino. 1770 m. jis tapo Pombalio markizu ir valdė šalį iki Jozefo mirties 1779 m. Sebastião José de Carvalho e Melo mirė 1782m. Šiandien viena užimčiausių stočių ir svarbiausių Lisabonos aikščių yra pavadinta Marquês de Pombal ( Pombalio markizas) būtent Melo garbei. O aikštės viduryje stovi ir jo paties skulptūra.



Sebastião José de Carvalho e Melo (1699 – 1782) – the politician of Enlightenment age, Prime minister and one of the most famous personalities in the history of Portugal. 1738 Sebastião de Melo started his career as a portuguese ambassador in Great Britain, later in Austria. When Joseph I was crowned, by 1755 the King appointed him Prime Minister. Impressed by English economic success, which he had witnessed while he was Ambassador, he successfully implemented similar economic policies in Portugal. He abolished slavery in Portugal and the Portuguese colonies in India reorganized the army and the navy, and ended the Limpeza de Sangue (cleanliness of blood) statutes and their discrimination against New Christians, the Jews that had converted to Christianity, and their descendents regardless of genealogical distance, in order to escape the Portuguese Inquisition. His greatest reforms were, however, economic and financial, with the creation of several companies and guilds to regulate every commercial activity. He demarcated the region for production of port, to ensure the wine's quality; his was the first attempt to control wine quality and production in Europe. He ruled with a heavy hand, imposing strict laws upon all classes of Portuguese society, from the high nobility to the poorest working class, and via his widespread review of the country's tax system. These reforms gained him enemies in the upper classes, especially among the high nobility, who despised him as a social upstart. Further important reforms were carried out in education by Melo: he expelled the Jesuits in 1759, created the basis for secular public primary and secondary schools, introduced vocational training, created hundreds of new teaching posts, added departments of mathematics and natural sciences to the University of Coimbra, and introduced new taxes to pay for these reforms. Disaster fell upon Portugal on the morning of November 1, 1755, when Lisbon was struck by a violent earthquake with an estimated magnitude of 9 on the Richter scale. The city was razed by the earthquake and ensuing tsunami and fires. Melo survived by a stroke of luck, and then immediately embarked on rebuilding the city, with his famous quote: What now? We bury the dead and feed the living. Despite the calamity, Lisbon suffered no epidemics, and within less than a year it was already being rebuilt. The new central area of Lisbon was designed to resist subsequent earthquakes. Melo made also an important contribution to the study of seismology, by designing a survey that was sent to every parish in the country. Following the earthquake, Joseph I gave his Prime Minister even more authority, and Melo became a powerful, progressive dictator. As his power grew, his enemies increased in number, and bitter disputes with the high nobility became frequent. In 1758, Joseph I was wounded in an attempted assassination when he was returning from a visit to his mistress, a young Távora Marchioness. The Távora family and the Duke of Aveiro were implicated, and they were executed after a quick trial. The Jesuits were expelled from the country, and their assets confiscated by the crown. This was the final stroke that broke the power of the aristocracy and ensured the Prime Minister's victory against his enemies. Made Marquis of Pombal in 1770, he effectively ruled Portugal until Joseph I's death in 1777. Pombal died peacefully on his estate at Pombal in 1782. Today, Lisbon's most important square and busiest underground station is named Marquês de Pombal in his honor. There is an imposing statue of the Marquis in the square as well.



Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, (Lisboa, 13 de Maio de 1699 — Pombal ,8 de Maio de 1782) foi um nobre e estadista português. Foi secretário de Estado do Reino (primeiro-ministro) do Rei D. José I (1750-1777), sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História Portuguesa. Em 1738, Sebastião de Melo foi nomeado no seu primeiro cargo público, como embaixador em Londres. Em 1745 foi transferido para Viena, Áustria. Em 1755, Sebastião de Melo já era primeiro-ministro do reino. Governou com mão de ferro, impondo a lei a todas as classes, desde os mais pobres até à alta nobreza. Impressionado pelo sucesso económico inglês, tentou, com êxito, implementar medidas que incutissem um sentido semelhante à economia portuguesa. A região demarcada para a produção do vinho do Porto, a primeira região a assegurar a qualidade dos seus vinhos, data da sua governação. Em sua gestão, Pombal pôs em prática um vasto programa de reformas, cujo objectivo era racionalizar a administração sem enfraquecer o poder real. Para atingir essa meta, o ministro incorporou as novas ideias divulgadas na Europa pelos iluministas, mas ao mesmo tempo conservou aspectos do absolutismo e da política mercantilista. Aboliu também a escravatura nas Índias portuguesas, reorganizou o exército e a marinha, reestruturou a Universidade de Coimbra acabando com a discriminação dos "cristãos novos" (pelo menos em parte). Mas uma das mais importantes reformas foi nos campos das economias e finanças, com a criação de companhias e associações corporativas que regulavam a actividade comercial, assim como a reforma do sistema fiscal. Todas estas reformas granjearam-lhe a inimizade das altas classes sociais, em especial da nobreza, apelidando-o - "novo rico". O desastre abateu-se sobre Portugal na manhã do dia 1 de Novembro (dia de Todos os Santos) de 1755. Nesta data, Lisboa foi abalada por um violento tremor de terra, com uma amplitude que em tempos actuais é estimada em cerca de nove pontos na escala de Richter. A cidade foi devastada pelo tremor de terra, pelo maremoto (um tsunami) e ainda pelos incêndios que se seguíram. Sebastião de Melo sobreviveu por sorte, mas não se impressionou. Imediatamente tratou da reconstrução da cidade, de acordo com a famosa frase: "E agora? Enterram-se os mortos e alimentam-se os vivos". Apesar da calamidade, Lisboa não foi afectada por epidemias e menos de um ano depois já se encontrava parcialmente reconstruída. sendo uma das atracções turísticas de Lisboa. Sebastião de Melo fez também uma importante contribuição para a sismologia: elaborou um inquérito enviado a todas as paróquias do país. Na sequência do terramoto, D. José I deu ao seu primeiro-ministro poderes acrescidos, tornando Sebastião de Melo numa espécie de ditador. À medida que o seu poder cresceu, os seus inimigos aumentaram e as disputas com a alta nobreza tornaram-se frequentes. Em 1758 D. José I é ferido numa tentativa de regicídio. A família de Távora e o Duque de Aveiro foram implicados no atentado e executados após um rápido julgamento. Sebastião de Melo não mostrou misericórdia, tendo perseguido cada um dos envolvidos. Com este golpe final, o poder da nobreza foi decisivamente contrariado, marcando uma vitória sobre os inimigos do rei. Pela sua acção rápida, D. José I atribuiu ao seu leal ministro o título de Conde de Oeiras em 1759. A 3 de Setembro 1759, um ano depois da tentativa de regicídio a D. José, expulsou os jesuítas da metrópole e das colónias, confiscando seus bens, sob a alegação de que a Companhia de Jesus agia como um poder autônomo dentro do Estado português e as suas ligações internacionais eram um entrave ao fortalecimento do poder régio. O Marquês de Pombal morreu pacificamente na sua propriedade em 15 de Maio de 1782. Os seus últimos dias de vida foram vividos em Pombal e na Quinta da Gramela, propriedade que herdara de seu tio, o arciprestre Paulo de Carvalho e Ataíde, em 1713. Hoje, ele é relembrado numa enorme estátua inaugurada por Oliveira Salazar, em 1934, numa das mais importantes praças de Lisboa, que tem o seu nome. Marquês de Pombal é também o nome da estação de metropolitano mais movimentada de Lisboa.





















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